O pior foi a equipa a jogar com bola do meio-campo para a frente, cinco passes consecutivos era pedir de mais àquela gente, mas agora é que está bom para o neo-exigente.
A abordagem realmente até foi diferente, e também o resultado, um empate contingente, porém o jogo ofensivo foi novamente decadente, se é que se pode chamar ataque aquele conjunto divergente de processos que não se entende. Pedia-se uma perspectiva de jogo mais abrangente.
Mas vamos por partes, que não se pode pedir mais ou chamam-nos alarves, veremos se se pode pedir para ganharem ao Chaves.
Desta vez não houve balística, remates só para a estatística, tal como em Alvalade, parecia que só havia uma equipa naquela cidade, era disparos de todo o lado, valeu que o alinhamento estava desalinhado, e quando foi preciso lá o Renan ou um defesa agarrou ou desviou para o lado. Mathieu acabou expulso depois de um passe atrasado transviado. Se a defesa ainda se safava com dificuldade, o ataque foi pior que desastrado, ao contrário dos adeptos mostrava-se engasgado, naquelas gargantas nenhum espinho estava (en)cravado, e apenas Diaby disparou contra um adversário na área plantado, que abafou com o tronco um possível míssil teleguiado, ou então não era e saía do emirado.
Parecia que naqueles Tamisas havia marés-vivas, uma torrente que obstruía quaisquer tentativas, uma barragem de fogo com incidências explosivas, que a qualquer momento podia causar consequências lesivas, o que vale é que se lesionaram 2 das potências mais activas, Welbeck e Lichtsteiner não são personagens facultativas, o Sporting mal conseguia manter as bases defensivas, as saídas viravam depressa becos de bolas perdidas, valeu quem escreveu o livro de bordo contra as expectativas, que desfasou o desfecho lógico das narrativas.
Mas dizem os entendidos, pelos menos não saíram perdidos, é verdade que um pouco combalidos, mas não voltam vencidos, só com um ou outro hematoma, contra uma equipa muito mandona. É verdade que pastaram lentamente com(o) uma vacarrona, mal conseguiram respirar entre cada amona, parecia que viviam dentro de uma redoma. não houve golos nem com a mão à Maradona, e quando é assim para quê rematar à baliza, antes um pontapé na cona, um chuto na atmosfera ou um shot em Ibiza.
Não me digam é que tentaram a vitória, isso é o mesmo que reescrever a história, ou o Dr. Verde alterar-me a memória, o mundo sabe que aqui não manda a Babilónia, agora esqueçam lá isso de ir aquecer à velha Albiona, se o nível de jogo é esse mais vale ficarem por Lisbona, o mundo sabe que o Novo Sporting esteve na Londona. Na bancada rugiram 5300 que não precisaram de nandrolona. Saudações para o calor humano que causou a seca da criança chorona.
45’ | Arsenal 0 – 0 Sporting
“Leões” com pouca bola no Emirates, finda uma 1ª parte com apenas um remate enquadrado#UEL #ARSSCP #DiaDeSporting
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Arsenal Sporting
foi a Londres arrancar um nulo que deixa o apuramento ao virar da esquina
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26 jogos depois e mais de um ano depois, o Sporting volta a terminar um jogo sem qualquer golo sofrido num jogo fora de casa
A última vez que o Sporting terminara um jogo sem golos sofridos fora de casa tinha sido frente ao Rio Ave (27/10/2017)
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Mais de 7 anos depois, o Sporting volta a não sofrer golos numa deslocação nas provas europeias - no total, foram 30 jogos sempre com, pelo menos, um golo sofrido
Desde setembro de 2011 que o Sporting sofria sempre golos nos jogos fora na UEFA (vs FC Zurich)
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