domingo, 30 de junho de 2019

O ano do mata-leão

No calendário gregoriano não se coloca essa questão, mas no marquisiano este é o ano do mata-leão, afinal principiou a era da virtude e da elevação, arrumados que estão os terroristas pelos donos da situação, andavam muito empinados e agora estão no chão, e tudo que não seja AG's pacíficas é por causa da rebelião, está calado pá ou vais sofrer um apertão.
Depois da Voz-De-Prisão, aplicada por um jurista à porta do Pavilhão, consagrado mestre das leis de 33.º dan, temos a técnica refinada do Mata-Leão, tal como a aplicavam Gilgamesh, Hércules e Sansão, que uns dizem que viram outros fizeram de conta que não, ou te portas bem ou levas uma lição, segue-se o Santo Ofício da Santa Inquisição, ou te piras ou vais para a pira arder com o Brunão, se ele era o coreano nós somos o Japão.

hadaka jime ou mata-leão

Gilgamesh, ou o Espírito do Leão
(relevo em pedra, do século VIII a.e.c.)
o segurança que agrediu o sócio tem estado em todas as AG's desde a da destituição. claramente não tem capacidade mental para isto. se voltar a estar na AG da semana que vem, vai dar merda
de notar que, nos instantes após a agressão (agressão seguida de sequestro do sócio), o fantoche empalhado permaneceu sentado (enquanto quase todos os outros membros dos OS se levantaram das respectivas mesas), a falar e a rir-se. sim, a rir-se. filho de uma grande puta
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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Hierarquia da Situação III - Os Mestres do Xadrez

Todas essas peças não se organizam sozinhas, são precisas cabeças que leiam nas entrelinhas, peritos em acordos com sub-texto em letras miudinhas, magos das quadrículas, das palavras e das alíneas, números de magia de deixar as artérias frias, círculos de silêncios de baixas temperaturas sanguíneas, juristas linguarudos que brincam às charadas e adivinhas, lêem na diagonal o que querem ver nas linhas, actores e dramaturgos de poses sérias e certinhas, sisudos ou acessíveis conforme a espuma dos dias, especialistas em perseguir alguém por menos do que fazem sem espinhas, maleáveis como ninguém mas com imagens públicas polidinhas, doutores de lei e estrategas que dominam as outras vidinhas.
Jogam em vários tabuleiros devagar ou rapidinhas, rapam para os cozinheiros lhes fazerem iguarias, são exímios tacheiros que cozem em banhos-maria(s), amassam como padeiros o pão para as freguesias, assam, fritam e trespassam na maior das calmarias, são os bispos sorrateiros das secretas homilias, fazem de agentes secretos ao serviço das rainhas, circulam com seus carros grandes por todas as pequenas vias, fazem torres de dinheiro maiores que as do Tio Patinhas, sobem a escada do sucesso que só pára nas luzinhas.
São os infalíveis Mestres do Xadrez, que interpretam a Lei e reescrevem a História à vontade do freguês.



quinta-feira, 27 de junho de 2019

Hierarquia da Situação II - Os carros de boys

Uma tropa fandanga não se faz só de cavalaria, na Europa de tanga a plebe é a maioria, e há muitos mais pedantes do que real fidalguia, a maior parte da populaça é baixa infantaria, já o hino da Nação Imortal o dizia, carne para canhão que marcha a qualquer dia, nem que seja feriado ou Domingo de Eucaristia.
Vêm da mais recôndita paróquia ou freguesia, em caravanas de carros de bois, onde carregam os cães e a velharia, trazem faixas antigas de outras ocasiões, a forquilha ou outra alfaia que provoque graves lesões, alguns aproveitam para fazer pausa da Maria, outros chegam ao engano envolvidos em excursões, pensando que é ao jardim zoológico que vão ver os leões, e assim se movimentam centenas e milhares por (verde) via, para poder desviar milhões, previamente enfeitiçados pelos jornais e televisões, onde os simulacros indicam que vão esmagar nas votações, e pelo menos nessa refrega vão saborear a glória de poder ser campeões.
Depois de inseridos na urna os votos, distribuídos por métodos sinuososos e tortos, que desde o Verão passado até têm códigos de barras, ala que se faz tarde e soltem as amarras, seguem-se as debandadas para voltar às farras, ficando inebriados porque mostraram as garras, e apareceram na televisão como o Cavaco quando foi ver das cagarras.
Estes os que ficaram à entrada e bazaram, mais contentes ainda os que no Clube ou na SAD entraram, mais felizes que no dia em que se casaram, esfregando as mãos pelo proveito próprio que realizaram, prontos para pilhar e açambarcar com desfalques que nunca autorizaram, produzindo qualquer coisa, muito pouco ou nada, afinal são boys de ganadaria que pastam à parte da manada, e com os carros que vão guiar será deles toda a estrada.



quarta-feira, 26 de junho de 2019

Hierarquia da Situação I - Os 4 Cavaleiros

Oriundos das tertúlias mais espúrias, onde aos situacionistas desalojados se acoplaram os neo-exigentes e suas lamúrias, pensando que eram pensadores solistas, queixando-se em causa própria mas sem ver as futuras penúrias, juntando-se às hordas de oportunistas, liderados por patronos marionetistas e suas cúrias - alguns que corriam noutras pistas - tocando a música das ratazanas como o melhor dos flautistas, engendrando a "reconquista" que não veio das Astúrias, arrastando para a lama a resistência dos Sportinguistas, a fim de lhes assaltar a residência comum dando ou não nas vistas, que uma vez lá dentro são como os vampiros e os chupistas, deixaram-os entrar enquanto davam eco aos propagandistas, deixaram aterrar nos fóruns todos os pára-quedistas, permitiram tocar a música dos demagogos mais cínicos e populistas, silenciaram mas não a hipocrisia e as mentiras pseudo-elitistas, relativizaram quando eles seleccionaram as listas, quando alteraram a orgânica das AG's como estão previstas, fora os sacos que delas entram e saem às ordens dos golpistas, acederam quando apregoaram unir enquanto separavam os activistas, repetindo as cartilhas dos seus amigos colaboracionistas - pois sintam então as consequências sinistras, enquanto se entretêm a nutrir os Novos Sportinguistas, clones que custam caro conforme se vê nas rubricas, infiltrados a soldo para as distracções e pequenas tricas, enquanto o assalto prossegue e o sistema corrupto instituído passa entre as pingas.

A Fome dos campeões, a Morte do associativismo, a Pestilência do parasitismo, e a Guerra ao Sportinguismo que não se verga nem é de bem. Se ainda não chega, então iremos mais além. Os homens de mão são sabidos, sei eu, sabes tu, e ele também. Cavaleiros numa missão ao serviço de que rei? O deposto não foi que tem grilhões, Godinho dos Visigodos, ou Gnominho dos "sem" milhões? E o Imperador, será Engenheiro ou Doutor? De tão velhos e batidos, já cheiram a bolor, mas não os fiéis escudeiros e seus cavaleiros de louvor, com odor a lavanda e água de rosas mais que a sangue, lágrimas e suor.

É mais fácil silenciar a incómoda e rude verdade que a sedutora e elegante desonestidade, mas ela voltará acima mais cedo ou mais tarde.

SILÊNCIO                         COMPADRIO                              ATROFIO                         ARTIFÍCIO



segunda-feira, 24 de junho de 2019

A Legião Estrangeira

Em época de competições continentais, onde se defrontam selecções nacionais, depois de terminada a europeia Liga das Nações (com Portugal a vencer em casa a primeira das edições), e onde se sonha e se tem pesadelos com propaladas negociações, selecciono um onze de excepcionais campeões, de causar sensações de proporções mundiais, para estimular o apetite por contratações internacionais:



                                           Vladimir Stojković



Saber             Enakarhire        Onyewu        Marián Had




Carrillo             Meli             Farnerud            Shikabala




                             Diaby         Sunil Chhetri 
  

(E ainda haveria muitos mais, alguns melhores, outros piores ou iguais - vedetas esquecidas ou coxos geniais, mas há dois que não esquecerei jamais, estes pelo menos não foram banais, ambos complementares e essenciais,

Fredy Montero e Slimani, quem mais? O Wang ? Se tivesse calçado figuraria nos anais.)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Keizera (ou A Primavera de Keizer)

Dizem que a ERA KEIZER não é mito de blogosfera
Que já chegou e por aí anda sem ninguém estar dela à espera
Títulos pingam pois não é pé frio que dá pontapé na atmosfera
Que agora com pré-época só vai jogar quem for fera
Que a venda e compra de craques vai chegar à estratosfera...

Até agora saíram jogadores razoáveis a custo zero
Romain Salin, Bruno César, Nani e Montero no Inverno
Os que entraram eram medianos e custaram bom dinheiro
excepto o Ilori que é um a menos como se viu desde Janeiro
E há o Vietto que vale por três mas só se pagou meio...

As promessas da estrutura passam por ter fé em Keizero
Vender Bruno Fernandes e operar encaixe financeiro
Visto que a Liga dos Campeões foi a menor das ambições
E podem sair mais dois ou três que se facilita o regateio

E se o objectivo passa por segurar o terceiro
Para nas competições europeias não perder o poleiro
Mesmo que seja em divisões de nível mais foleiro
Não sei, perguntem a Miguel Cal, ele é que é o engenheiro

Liderança é coisa que a Varandas pouco excita
A não ser quando a coisa está tremida e mais aflita
É ver como a acudir adeptos na bancada se aplica
E saber que se deita cedo e de manhãzinha se exercita

Que ao menos no preço da GameBox se reflicta
Que sirva para aguentar a miserável comunicação desdita
Que permita superar a ausência de campeonatos maldita
E acessos milionários à Liga dos Campeões da pepita

Está assim solenemente aberta
(o princípio do fim d') a KEIZERA
qual primeiro-dia-do-resto-das-nossas-vidas
Tal como escreveu outrora o p(r)o(f)eta,
mas com "estranhas sensações" invertidas
e déjà vus de épocas já vencidas,
espécie de dia da marmota ou da toupeira.


A Última Profecia (?)

Só os Pategos querem a Guerra

Nem no Natal os Pategos mais Pategos, dos Javardos mais Javardos, se desmarcam do seu chavascal (os porcos)... Bom Natal, pategada estúpida ...

Mais Manás