quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Há lodo no Ca(d)is

Já sabemos e é notório que o Clero não gosta do actual Rei de Inverno, espécie de campeão transitório, é um velório para eles cada triunfo leonino, sobretudo quando alcançam um troféu em solo noroestino, na sucursal da Catedral do Inferno, e há que prontamente tentar influenciar-lhe o destino, se for preciso com uma nomeação feita com o intestino, que desemboca numa arbitragem sem tino, apenas uma dualidade de critérios louca de tanto facciosismo, na equipa de árbitros liderada por Hélder Malheiro, que desta vez não vestiu negro e apareceu de vermelho, a que nem escapou o VAR Santo Vasquinho, o homem consagrado pelo roubo sadino na época de Leonardo Jardim, treinador do Sporting não interino, que permitiu aos lampiões o princípio do seu festim.
O primeiro aviso depois de algum burburinho saiu dos pés de Cadiz, que pela esquerda escapou ao montenegrino e deixou Coates para trás, caído ao chão e a queixar-se infeliz, depois de um túnel e um jogo de anca e bracinhos, entrando pela esquerda na grande-área, mas adiantando de tal forma que Petrovic e Renan lhe apareceram, cortando para fora o homem-da-máscara que protege o nariz, sofrendo falta pela entrada no chão desesperada do petiz.
Ao sétimo minuto viu-se Wendel aflito por pontapé no tornozelo de Mikel, que o marcava em cima com zelo, e não conseguindo a bem detê-lo, deu-lhe como pôde no pêlo, e o árbitro a vê-lo sem lhe dar o cartão amarelo.
O jogo estava quebradiço, não havia domínio fronteiriço e cada equipa entrava no improviso, por vezes sem qualquer aviso, como foi a jogada imediata em que o Sporting criou perigo, Bruno Fernandes bateu o livre levantando para a entrada de Jefferson na esquerda, este orientou a recepção e depressa, direitinho a Bas Dost e sua cabeça, que elevando-se e ganhando na altura ao primeiro poste, tocou-lhe com demasiada imprecisão e força, saindo por cima com a baliza exposta.
Depois, em nova arrancada rápida vitoriana, Petrovic no um para um foi forçado a agarrar a gazela africana, que tentava contorná-lo pela direita de fora para dentro, já perto da grande área, e usou o corpo e a velocidade no momento, sendo uma falta que o árbitro amarelou prontamente.
O livre foi batido por Zequinha, passando toda a defesa por cima e indo cair pela linha da área pequenina, onde Vasco Fernandes apareceu a rematar muito acima. Pouco depois, jogada desenhada a dois por Diaby e Jefferson, nova bola cruzada e bem colocada no ponta-de-lança holandês em boa posição outra vez, sem oposição a cabecear à figura do guarda-redes. O ataque estava perdulário, do lado contrário Nuno Valente aproximou-se da área pela direita, e tentando um chapéu ofereceu um pitéu a Renan, que perante tal oferta não a rejeitou.
Doumbia dava os seus primeiros passos, por vezes não media bem os tempos e os espaços e foi assim que demorou a fazer alguns passes, gerando contra-ataques, como aquela onde se deixou antecipar e caiu, e viu Cadiz a ir pela direita e a finalizar com Renan atento e à espreita, a travar e depois segurar uma bola traiçoeira.
Apesar de alguns contra-ataques sofridos, os jogadores não se mostravam tímidos, apenas um pouco constrangidos, por vezes lentos a executar ou indecisos, e foi assim que se perdeu um contra-ataque incisivo, depois de Wendel recuperar a bola e soltar para Bruno Fernandes pelo meio, com este a servir a entrada de Raphinha do lado direito, demorando tanto a definir que ficou tapado, e rematou contra o adversário já com o lance controlado, ganhando um canto desaproveitado, como foram todos os conquistados.
Após um lance em que Jefferson tirou um adversário do caminho e cruzou sozinho, que resultou num alívio e um contra-ataque rapidinho, ficando novamente Petrovic a marcar um jogador vizinho, conseguiu cortar a bola pela linha lateral num carrinho. Nos momentos seguintes, acercou-se a equipa da casa do reduto leonino, com sucessivos cruzamentos e remates, que permitiram cantos e reincidir nos ataques, mas Ristovski acabou por lhes aparecer no caminho.
O jogo estava agora repartido, nenhuma das equipas fazia estragos mas ambas iam deixando a outra em sentido, mas a ineficácia ia o nulo garantindo. Diaby aparecia a cruzar pela esquerda, tentando aproveitar uma nesga, após recuperação de bola de Bas Dost, recuado a dar para Bruno Fernandes, que soltou no maliano antes, mas o lance foi cortado em instantes. Na insistência e pelo outro lado, Raphinha tentou um cruzamento açucarado mas saiu salteado e o Cristiano fez-se à bola no chão, saltando a ela como um glutão.
Quem tinha fome de golo era Cadiz, mais um contra-ataque dos locais na velocidade, correndo descaído para a esquerda à vontade, este com Petrovic a recuar demais e deixá-lo vir embalado, ficando depois parado para lhe dar o lado, e tanto deu que por ele foi passado, ficando ultrapassado apesar de ainda ter tentado, e perante Renan já adiantado colocou com o pé esquerdo um remate rasteiro e cruzado, desfeiteando-o e obtendo o golo almejado.
Após o golo sofrido, o Sporting não se deu por vencido, ainda assim estava tremido, Coates cortou a bola que Diaby recolheu no centro, andou um pouco por dentro abrindo para Bruno Fernandes que avançou pelo lado direito, executando um cruzamento perfeito para o meio, onde Raphinha entrou na passada e cabeceou para o outro ângulo, saindo porém ao lado.
O maliano andava deambulando, Jefferson viu-o ladeando à sua frente, desmarcou-o com um passe vertical junto à linha lateral, este fez um compasso de espera, depois virou-se e arrancou como uma fera, e Mikel calculou mal a abordagem, tendo de fazer-lhe uma placagem que Hélder Malheiro puniu com cartão amarelo. O livre até prometia, Bruno Fernandes bateu em seco paralelamente à baliza, mas Coates estava ligeiramente adiantado e não fez o que lhe competia, desviando ainda na defesa para canto no outro extremo, que como os outros nada teve de prémio. Os cantos iam-se sucedendo, Bruno Fernandes levantou do mesmo lado esquerdo para o centro do terreno, Bas Dost picou de cabeça e a bola desviada foi parar às mãos de Cristiano, que se atirou sereno.
Na sequência desta período de pressão, foi Raphinha quem foi punido com um cartão, por fazer falta quando Zequinha lhe tirou a bola e arrancava, depois de demorar demais com ela nos pés à frente da grande-área, hesitando se passava a Wendel, rematava ou fintava. Zequinha teve uma oportunidade pouco depois e não se fez rogado, após recuperar a bola à entrada do último terço, saindo o remate colocado junto à base do poste onde Renan defendeu estirado. Virava-se a meia hora de jogo, e apesar de tanto acontecimento, ainda o Sporting ia no aquecimento, por mais que Bruno Fernandes dançasse frente a Rúben Micael para se enquadrar na zona de tiro, se a bola não batia neste ia bater no Mikel, e saía prensada e fácil para Cristiano no seu retiro.
Raphinha viu Diaby ao 2.º poste e executou o cruzamento, mas Mano cortou para mais um canto, que Jefferson bateu sem aproveitamento. Nova arrancada de Cadiz pela esquerda, mas Petrovic anulou-a junto à linha, desta vez cortou o lance pela raiz.
Quando o Sporting voltou a arrancar para o ataque, Wendel foi servido por Bruno Fernandes num passe em profundidade, procurou também ele enquadrar-se em zona frontal, mas não rematou logo e acabou sem espaço do outro lado, depois de chutar, no ressalto a bola sobrou para Raphinha, que viu Bas Dost e sua cabecinha, mais uma vez saindo a cabeçada desenquadrada e fraquinha.
Na defesa ia valendo Coates e a sua cabeça, a cortar cruzamentos e a reduzir a despesa, e os remates na recarga passavam alto, ao lado e depressa.
Wendel tinha uns assomos, arrancou pela esquerda e de pé direito tentou de longe, errando o alvo mas ganhando mais um canto pois Cristiano precipitou-se. Raphinha pela direita desequilibrou e foi profundo, sacou um cruzamento rasteiro atrasado e perigoso mas Mikel esticou-se e acabou por ser cortado.
Cadiz continuou a fazer das suas, primeiro aguentou a pressão de Petrovic colado à linha lateral, depois quando ele recuou aguentou a chegada de Diaby e Wendel, e ainda foi ganhar um canto, que se não fosse Coates a aparecer e a ceder outro, podia ter causado dano.
E logo a seguir, solicitado já dentro da pequena área com a bola pelo ar a surgir, o companheiro de equipa ao centro tentou em habilidade servir, mas Petrovic conseguiu intervir e cortou a jogada, antecipando-se e saindo com a bola controlada, acabando por sofrer falta.
Depois do apito, Jefferson foi mandar vir com o árbitro, e com cartão amarelo foi punido. O caldo estava já entornado, mas ainda faltava a 2.ª parte, seria possível virar aquele resultado?

🇨🇮 Idrissa Doumbia faz a estreia com a equipa do Sporting

É o 3º costa marfinense a jogar de leão ao peito, depois de Ahmed Ouattara e Seydou Doumbia
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🇻🇪 Jhonder Cádiz chega ao 5º golo em 2018/2019

▶ Ao 5º jogo, é a 1ª vez que o avançado marca ao 🦁 Sporting
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⏰ INTERVALO | Vitória de Setúbal 1 – 0 Sporting

Sadinos chegam ao descanso na frente, na recepção a 🦁 perdulário
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❗ Nos últimos oito jogos, o Sporting chegou ao intervalo em vantagem em apenas 1 ocasião

Sporting x Belenenses ❌
Tondela x Sporting ❌
Sporting x FC Porto ❌
Feirense x Sporting ❌
Sporting x Moreirense ✔
Braga x Sporting ❌
Sporting x FC Porto ❌
V. Setúbal x Sporting ❌
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É a 43ª vez que o Sporting chega ao intervalo em desvantagem diante do Vitória de Setúbal

▶ 10 vitórias
▶ 11 empates
▶ 21 derrotas
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