Mais uma vez houve invasão dos adeptos visitantes, e os jogadores provaram não ser ineptos perante eles, agora sem o mítico Tiago Fernandes ao leme, que sem tanto brio conseguiu um empate crítico semelhante, sem conseguir permanecer em prova daí para a frente.
Mas foi aí, com a capacidade portante de Emanuel Ferro, que se começou a fincar pé em terreno do perro canhão gigante... agora é uma constante!
Desta vez fez-se valer Adán, que tirou três (pelo menos) do rectângulo, mais o penúltimo penalti do desempate, e pelo meio conseguiu ganhar duplamente na moeda ao ar, e escolher acertadamente em que baliza ia defender e quem ia primeiro executar, sendo que também acabou por ser o Sporting a finalizar, com Nuno Santos a fuzilar e a dirigir-se à bancada dos adeptos leoninos a festejar.
Se no jogo anterior em Alvalade tinha ficado um dissabor com a remontada incompleta, neste não houve tanta cambalhota mas voltou a faltar quem entregasse a encomenda, e um golo do Arsenal logo de prenda.
O momento alto chegou depois do intervalo, um chapéu de Pote do meio-campo que subiu ao céu, qual projéctil catapultado por um legionário de Pompeu, e quando desceu deu um lendário capote de regalo causando sobressalto, permitindo ultrapassar a aflição e o garrote, e dar o mote à equipa para tentar voltar de assalto ao pote. Mas tal não foi conseguido, mais uma vez a eficácia foi um dó sustenido, e o prolongamento intensamente sinuoso e sofrido, apesar da congruência do defendido e construído, porém com alguns erros de inexperiência consentidos que provocaram imensos perigos, mas não fizeram muitos danos pois Adán foi Protector e Protegido.
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