sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Terror nos Paços do Castor

Na véspera do dia de Todos os Santos, nesta efémera vida de tantos prantos, foi o Novo Sporting jogar a Paços, cuja sobrevivência recomenda que se ponha a flancos, numa existência horrenda e sofrível campanha de ambos, e na evidência de noite húmida de chuva e ventos, por inerência pródiga em mórbidos momentos.
Silas maravilhas apostou bem em LuizGol - sabias que já foi o Rei da Capital do Móvel, e que conhecia como ninguém aquelas áreas e balizas? O tridente da frente com ele, Jesé e Vietto, o meio-campo com Bruno Fernandes à frente de Doumbia e Eduardo, e Ristovski a estrear-se esta época na direita da defesa, com Coates, Mathieu e Acuña na esquerda, e Renan o guarda-redes, essa força da natureza.
Querendo in loco dar uso ao seu estatuto, Luiz foi o foco e focou-se desde o primeiro minuto, e se numa primeira ocasião foi André Micael a dar o corpo, evitando que marcasse num remate de recarga o golo, passado um pouco, a defesa voltou a esquecer-se dele, a linha de fora-de-jogo falhou, e num cruzamento de Bruno Fernandes o fenómeno de Paços se desmarcou, e isolado perante o guarda-redes levantou o pé e desviou em voo.
Dez minutos passados e LuizGol já tinha feito estragos, pensou-se que poderia ser o primeiro de muitos, mas depressa passou o efeito surpresa, o castor voltou a compor a sua represa, voltaram os lapsos no meio-campo e na defesa do Leão, e a primeira parte, que pelos entendidos tão elogiada foi, arrastou-se até ao intervalo, sem nenhum dos lados jogar um boi.
Mal o jogo recomeçou os erros defensivos atingiram o apogeu, e só não empatou o Paços porque Renan defendeu, uma avenida no meio-campo, com Eduardo, Mathieu e Acuña equidistantes, o francês fintado por Bruno Santos, desmarcado por Murilo uns bons metros antes, que foi para dentro da área e de pé esquerdo quase o bateu.
O tormento revelava-se devagar, lamento mas jogava-se a cagar, atento Renan estava no lugar, que viu ao longe Douglas Tanque disparar, e opôs-se ao obus de pulsos cruzados e a rezar. O perigo, distante ou ao perto, começava a rondar, decerto que incerto continuava a pairar, e contra o Paços ia valendo o golo de Luiz e Re(i)nan a o(b)rar.
Noutra incursão pela direita saiu um remate junto ao poste, que Renan defendeu para canto, de onde surgiu então o empate sem espanto, com Tanque a saltar entre Eduardo e Coates, e a desviar a bola com o antebraço, num golo caricato e de embaraço, que ao Paços de Ferreira soube a pato.
Silas reagia à inoperância da equipa, quer ofensiva quer defensiva, lançando à vez Bolasie, Borja e Ilori na partida, tirando Jesé, Luiz e Acuña, o que resultava em uma ou outra investida, mas muita falta de jeito, jogada perdida e vergonha.
E como se não fosse suficientemente embaraçoso, não só o resultado como o futebol praticado rançoso, quis o destino que Luiz Carlos fosse mais horroroso, cometendo um penalti crítico e já mítico de tão tenebroso, cortando com o braço esticado um livre directo meio esconso, quando formava a barreira ao lado de outro habilidoso.
Quando Bruno Fernandes converteu a grande penalidade, com o saltinho de troca-pezinho em habilidade, Dr. Varandas pensou que valeu a pena rezar o padre, não fosse caído do céu o momento da verdade.
Nos descontos de tempo, ainda lá foi Renan acima defender um cabeceamento, que saiu em arco e caiu junto ao barrote, talvez o melhor em campo neste futebol-garrote, que para quem gosta de sofrimento deve ter sido um fartote.

⏱️ INTERVALO | Paços 0-1 Sporting

"Traição" de Luiz Phellype vai dando vantagem a "leão" dominador ante "castores" inofensivos 🗡️

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🇵🇹 89’ | Paços de Ferreira 1-2 Sporting

40 faltas. O máximo em jogos envolvendo um dos "três grandes"
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⏱️ FINAL | Paços 🆚 Sporting

Pacenses reagiram no 2º tempo, mas erro infantil de Luiz Carlos deu vitória ao "leão", em jogo muito faltoso 🤕

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Paços de Ferreira e Sporting terminaram o jogo com o mesmo número de remates (12), mas os pacenses com + remates à baliza (5 - 4) - todos na 2.ª parte🥅
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