quarta-feira, 31 de outubro de 2018

As nádegas da abundância

Sendo que estamos numa época agitada, onde vale tudo e não vale nada, à beira da noite mais assombrada, chegou a hora de referir os grandes líderes de ordem sagrada desta terra à beira mar plantada, quer o Papa das regiões setentrionais, quer o 1.º Ministro das províncias mais meridionais, que também tem no norte coutada, ambas as potências senhoriais de corte que nos calharam qual grupo da morte, neste mundo de sorte malvada.
Se o Papa lançou novo livro com o mesmo perfume, e tem andado nos seus rituais semi-activo, a empacotar o volume, por trás de cortinas, de comprimidos libidinais e peões azuis, do alto dos seus oitenta e satisfeito com o seu peta-penta, o 1.º ministro anda com sessentas e muitos, sucessivamente incomodado com os chuis, envolvido em acusações e investigações que anteriormente recaíam no seu rival, sentado à barra do tribunal, produzindo matéria fecal em abundância, tal não é a ganância, com ele a fazer alarde e acusá-lo de todo o mal, sendo agora tão ou mais igual que ele.
Vai daí que por entre revista aqui e ali, deu agora uma grande entrevista, e como não podia deixar de ser, tiveram que mencionar o Sporting Clube de Portugal como alvo a amansar ou abater, com o novo Presidente Frederico Varandas a calar e a comer, não têm mais nada para convencer o pagode, está um odor que já não se pode, o líder supremo da seita vermelha aparece com o seu bigode e dá-lhes outro, um para cada um que papa aquele Nestum, vem no pacote.
Chega a ser obsceno e hediondo o constante gargarejar destes dinossauros garganeiros, são escândalos que fazem corar países inteiros, bufas que fazem meninas fumar para abafar os cheiros, pozinhos de pirlimpimpim que as põem a obrar, ausências do país cirúrgicas quando a polícia vai operar, clísteres e lavagens cerebrais para o zé tó papar ou se tu quiseres, cagadas e diarreias monumentais, limpas com folhas de pasquim e papéis de jornais, ou pivots e papagaios que vomitam água de esgoto em todos os canais, entre muito chuvisco de perdigoto, e chuvas torrenciais de dejectos de gafanhoto, enfim, pior que os anais das casas de banho das feiras medievais.
E assim vai o reino da república dos bananais, onde uns são os próprios candidatos presidenciais ou senhores feudais históricos em bacanais histriónicos e outros se alimentam com os seus escatológicos carnavais. E ai de quem diga que estão a mais.


FUTEBOL

Pinto da Costa: “Não fui só eu a acreditar em Lopetegui”

O presidente do FC Porto abordou a passagem do treinador Julen Lopetegui pelo clube, lembrando, em tom irónico, que não foi o único "a acreditar" no técnico, recentemente despedido do Real Madrid.

ESTELA SILVA/LUSA


O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, abordou esta terça-feira a passagem do treinador Julen Lopetegui, pelo clube, lembrando, em tom irónico, que não foi o único “a acreditar” no técnico espanhol, que foi recentemente despedido do Real Madrid.
Na apresentação do livro Até ao Mar Azul — As Páginas do Presidente, que compila as crónicas mensais de sua autoria na revista Dragões, nos últimos cinco anos, o dirigente portista arrancou algumas gargalhadas entre os presentes, ao lembrar a passagem do treinador basco pelo FC Porto, entre 2014 e 2015, e os textos que escreveu a elogiá-lo.
“Tinha a esperança que íamos realmente virar a página, e esteve quase, porque, se não formos incoerentes, o que se passava também dificultou a isso. Mas não fui só eu a acreditar [em Lopetegui], até a seleção de Espanha e o Real de Madrid acreditaram, e são mais espertos que eu… Pelo menos fui o pioneiro, não me sinto isolado [risos]”, recordou, bem disposto, Pinto da Costa.
Antes, e na alusão às crónicas que agora estão compiladas num livro, que tem prefácio de Matos Fernandes, presidente da Assembleia Geral do FC Porto, o líder dos ‘dragões’, garantiu que os textos são, apenas, as suas “opiniões sobre os acontecimentos da altura”.
“Sempre que escrevo uma crónica, é aquilo que sinto e penso, não é para agradar a ninguém. Se alguém sentiu melindrado ou ofendido por qualquer coisa que eu tenha escrito, podem querer que não foi essa a intenção”, esclareceu o dirigente.
Nesses textos sobre os acontecimentos dos últimos cinco anos no emblema ‘azul e branco’, Pinto da Costa deu especial atenção àquele em que relatou a conquista do campeonato nacional de futebol, na última temporada.
“Foram cinco anos em que só ganhamos um campeonato nacional de futebol, mas que valeu por cinco… Não é preciso dizer mais nada” disse, novamente, a sorrir Pinto da Costa.
O dirigente lembrou o “mar azul que inundou a cidade” nesse dia da conquista do título de 2017/18, vincando que “houve muita crença e vontade de lutar para interverter a situação”, focando essa conquista, em especial, no técnico Sérgio Conceição, que também esteve presente na apresentação do livro.
“Escrevi [sobre a contratação do Sérgio Conceição] com uma convicção que não me arrependo. E hoje, todos, sem exceção, dão essa decisão como uma das melhores em prol do FC Porto”, analisou Pinto da Costa.
O presidente do FC Porto desvendou, ainda, alguns pormenores sobre a contratação do atual técnico da equipa, no arranque da época passada.
“Foi num dia especial porque fazia 30 anos que tínhamos ganhado o primeiro título europeu, em Viena. Depois de almoçar com Luciano D’Onofrio, um amigo em comum, falei com o Sérgio Conceição à tarde e fiquei com a certeza que ia ultrapassar as dificuldades, com o Nantes, para vir para o FC Porto. Já não fui a Madrid falar com outro treinador”, relembrou Pinto da Costa.
Apesar do maior mediatismo estar centrado nas histórias do futebol, Pinto da Costa lembrou que, no seu livro estão vertidas “muitas vitorias fantásticas do clube, com títulos no bilhar, andebol, basquetebol, hóquei patins, e do desporto adaptado”, sublinhando, também, a “inauguração do museu como um dos momentos de maior felicidade”.
O presidente do FC Porto também se emocionou a recordar algumas crónicas que disse ter escrito “com o coração a sangrar”, devido à morte dos protagonistas.
“As páginas mais difíceis foi as que tive de evocar a carta que o D. António [bispo do Porto] me escreveu, e uma outra do dr. Almeida Santos, que também foi muito importante”, recordou com a voz embargada.
Pinto da Costa finalizou dizendo que o livro é feito de “páginas despretensiosas”, e mostrando vontade de “escrever mais um ano de crónicas, festejando coisas bonitas”.




Bonito detalhe da a transcrever, exactamente, a forma como escreveria “almoÇei”.




Este senhor é o fundador da LPM, empresa que foi contratada quer para auxiliar a campanha, quer a gestão da atual direção. Se o desejo do Presidente Varandas é unir os sócios, era capaz de ser boa ideia pedir a este senhor que se modere, a bem do clube.

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