segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O segredo é a alma do(s) Guerreiro(s)

Na deslocação dos guerreiros minhotos a Alvalade - não os conquistadores da outra cidade, na classificação os terceiros com mais 7 pontos à vontade, o Novo Sporting precisava de combater mais que uma contrariedade, a acentuação do atraso pontual, a reformulação súbita do plantel, com as saídas prematuras de Nani e Montero, para poupar dinheiro segundo o mentidero, e a crise de resultados que vinha desde Janeiro, não atenuados com a conquista do invernal torneio.
Quando Jorge Sousa indicou o pontapé de saída, começaram as equipas a fazer pela vida, tentando impor-se no controlo da partida, e o equilíbrio inicial indicava uma contenda repartida. A primeira jogada de ataque dos arsenalistas só terminou no último reduto dos sportinguistas, com Coates a dar nas vistas ao desarmar em carrinho um jogador vindo do Minho, já preparando-se para ser um dos protagonistas.
Atacaram os verde-e-brancos com Ristovski a passar desmarcado pelo lado direito, arrancando um cruzamento cortado pelo último esteio dos braguistas, Raul Silva, muito solicitado e com prestação muito activa ao longo da contenda. Pela esquerda entrava a gema argentina, claramente o já batido Acuña, o Ovo em "legenda" ia pela ala frequentemente, na tentativa de abrir o jogo da equipa leonina, e mais por dentro, soltos e à frente, procuravam os rasgos Diaby e Wendel, com o Holandês Voador, que gostou tanto do penteado do conterrâneo treinador que o imitou, a indicar com o reflexo na careca luzidia, qual farol da ilha de Santa Maria ou no Mediterrâneo a de Ibiza, o caminho do golo, a linha de passe dele, para melhor visar a baliza. Pelo interior era Gudelj que apoiava, atrás de Wendel que transportava e ligava o jogo com o senhor das operações, Bruno Fernandes, com as mesmas funções e pilosidade facial que antes. A linha defensiva estava diferentemente disposta, Coates, Ilori e Borja complementavam-se e tornavam-se assim uma defesa mais composta e melhor articulada, não tão esburacada, com o apoio dos laterais no fecho das suas faixas, reduzindo o perigo dos contra-ataques e controlando mais facilmente as zonas centrais e baixas.
Nos primeiros minutos sucederam-se alguns cantos, fruto das incursões pelas alas de ambos os conjuntos, e cruzamentos de bola corrida, que normalmente eram desfeitos por quem defendia, ou mal aproveitados quando a bola lhes fugia. Eram os centrais e os guarda-redes que iam fazendo o que lhes competia, e quando havia uma falha e alguém se escapava, um fora-de-jogo a corrigia.
A melhor oportunidade surgiu quando Ristovski mais uma vez subiu e Bruno Fernandes, conservando a bola com alguma habilidade, o viu, libertando-o para o espaço onde ele surgiu a assistir Bas Dost, que corria desmarcado ao 2.º poste e na passada rematou a bola rasteira cruzada, conseguindo Tiago Sá perceber a definição e evitar a conclusão bem sucedida da jogada.
Foram novamente os três a criar perigo, jogada pelo chão e com sentido, o cruzamento de Ristovski encontrou Bas Dost, mas foi Bruno Fernandes fora da área que por ele foi servido, de costas para a baliza com um atraso bem medido, aproveitando a linha de tiro e o remate desferindo, por Tiago Sá em estirada defendido.
Diaby e Acuña não conseguiam rasgar na profundidade ofensiva, e a equipa visitante vivia do lançamento de Esgaio em corrida, aproveitando as recuperações de bola e a transição rápida, que acabavam travadas por Coates, Ilori ou Borja já dentro da grande-área. Remates exteriores foram solução tentada, mas ou iam à figura ou para a bancada.
Até que, quando tudo parecia encaixado e passava da meia-hora, já Renan tinha fintado lá atrás e ficado tudo à nora, Raul Silva foi generoso na cacetada como sempre fora, e fez uma falta disparatada numa bola pouco comprometedora, saltando sobre Bruno Fernandes de forma intimidadora. A falta à entrada da área parecia promissora, ultimamente cada livre é um golo de arromba, descaído para a direita ficava ao jeito do pé esquerdo de Acuña, mas foi Bruno Fernandes destro que executou por cima da barreira, surpreendendo o guarda-redes que ainda tentou alcançar mas a bomba ia imparável e certeira.
Antes do intervalo, e depois de uma ou outra cacetada, com acção didáctica ou contemporizada, acabou por ser Ristovski a pessoa contemplada com a primeira cartolina amarela pelo árbitro mostrada.
Na 2.ª metade do desafio, além do careca luzidio, o que andava a correr não o que o substituiu, foi Jorge Sousa quem actuou com mais brio, começou logo a frio com a admoestação a Wendel, mas não se lembrou de punir depois quem mais tarde o agrediu com um pontapé seco no pernil, que o deixou arrumado e condicionado até que logo saiu.
Antes, foi Diaby que emergiu com um lance de genialidade, primeiro aguentou Raul Silva e a sua má vontade, contornou-o e fugiu, da direita para o centro flectiu e entrou na área em velocidade, perseguido por Claudemir e Bruno Viana a aparecer ao lado, por um foi puxado por outro entalado, penalti assinalado e concretizado pelo especialista de crânio desnudado, Tiago Sá enganou-se para onde foi atirado.
O Braga estava cada vez mais controlado, Renan era pouco solicitado, mas mostrou-se atento quando teve que se lançar num cruzamento rasgado, por fora-de-jogo anulado. Depois, num canto pelo guarda-redes no ar afastado, Wilson Eduardo que entrou para o lugar de Esgaio no reatamento, aproveitou o momento para disparar a bola em queda, no exterior da grande-área, com Renan a recuperar a posição na meta e a segurar a bola rematada, que nem ia à gaveta mas ia arqueada.
Estes pequenos assomos foram de somenos, no seguimento Bas Dost não fez logo estragos por desviar mal um excelente cruzamento, executado por Ristovski que foi servido por Bruno Fernandes a seu jeito. Pouco depois tudo saiu perfeito, o montenegrino devolveu de lançamento lateral, o português driblou, foi ao fundo e executou ele próprio um centro rasteiro, a permitir ao descabelado holandês, acampado na pequena-área e isolado, o seu segundo golo facturado e da equipa o terceiro.
Com o retorno do seu killer instint e o resultado amplo, preferiu o compatriota retirá-lo para colocar Luiz Phellype em campo, e até ao fim aproveitou o árbitro para ser ruim e distribuir cartões em sucessão, perdoando a Wilson Eduardo que arrumou Wendel a admoestação, e deixando escapar uma agressão de Raul Silva por cotovelada anti-desportiva em Acuña, já sem bola, que foi o mais sarrafeiro e o último homem a ver a cartolina de cor amarela.
Quando Bruno Fernandes tentou novamente de livre, a acabar, bateu de tão longe a bola que Tiago Sá ainda conseguiu detê-la. Agora é dar a volta ao submarino em Espanha e emergir com(o) a estrela.

⏰ INTERVALO | Sporting 1 – 0 Braga

🦁 dominador recolhe ao balneário na frente
Bracarenses ainda não enquadraram remates
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🇵🇹 FINAL | Sporting 🆚 Braga

“Leões” vencem o jogo da jornada com 3 golos sem resposta e encurtam distância para os “guerreiros” ⬆️
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⚽️ Sporting 🆚 Braga

Bruno Fernandes voltou a carregar os "leões" já leva 1⃣8⃣ acções para golo na Liga, apenas menos uma do que em toda a época 17/19 na prova ⭐️
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