terça-feira, 20 de agosto de 2019

Tangencial ritual

Na tribuna de Alvalade instalou-se Salvador à vontade, Dr. Marquises sentado ao lado como se fosse cara-metade, cumprindo o protocolo com toda a intenção e dolo - pela terceira vez nesta época oficial, depois do Estádio do Algarve e dos Barreiros no Funchal - onde agora todos entram excepto o antecessor local, o excomungado Destituído pela Comissão / Conselho Fiscal, cozinheiros de uma forçada e polémica Assembleia Geral - onde até houve à entrada forte aparato policial, que incluía revista e folhetins de (tele)jornal - paneleiros esquisitos daqueles que usam o avental, dando ares ao futebol português de ter regressado ao habitual, e que no Novo Sporting só gente de bem e funcional.
No relvado vinha do Minho o Arsenal, treinado por um Sá Pinto um tanto ou quanto formal, e assim que soou o apito inicial, conseguiram os da casa ir impondo o seu caudal, culminando num golo apontado de pé esquerdo por Wendel, após recolher com o direito o passe recuado do desmarcado pontal, delineando uma jogada articulada e fatal. Antes, uns fogachos de Bruno Fernandes e um cabeceamento de Coates num pontapé de canto sem alcançá-lo.
A partir daí começou acção de queimá-lo, falo de Renan - o que defendeu o chavalo!, defendeu um desvio do uruguaio quando tentou interceptá-lo, saltou e tirou por cima da barra um longíquo disparo, e Hassan as mãos de Reinan (à queima-roupa) quando se projectou para tocá-lo, e há ainda um passe lateral que deixou escapá-lo, e já se sabe que quem não dá é capaz de sofrer um estalo, Claudemir deixou-se dormir e veio Bruno Fernandes por trás roubá-lo, o que galgou e galopou mais parecendo um cavalo!, só teve de desacelerar, simular o enquadramento e alterá-lo, puxar para o pé canhoto e na passada fabricar um golo a solo.
A 2.ª parte foi muito mais desesperante, o Braga assumiu-se, quis e chegou-se à frente, apenas por uma vez o Sporting lhe meteu medo, andou ali a disparar bolas rasantes à tangente, remates atravessados e combinações com muita gente, obrigando às alterações do holandês diferente (o outro andava a recusar-se a um pseudo-dirigente), recuando a equipa e mais defesas metendo, Neto por Diaby que inflamou mais que o neo-exigente, pelo pastoso Luiz Phellype serviu o delicioso Vietto, e seguiu-se o Eduardo pelo Wendel demasiado quente, reforçando pelo centro um meio-campo impotente, para ajudar o Doumbia a varrer e tapar por dentro.
Após o golo que devia estar predestinado, falo claro da finalização do Wilson Eduardo, que de tanto marcar ao Sporting já anda mal habituado, com Saint Reinan à procura do sítio onde melhor ficaria tapado, depois de ver bater no poste outro tiro cruzado, deixou passar ao meio o remate rasteiro do esconjurado - dará para trocá-lo por Diaby fazendo um pacto com o Diabo?
A partir daí o que se viu foi o Vietto a ser travado, arrancadas em contra-ataque falhadas por todo o lado, e o coração nas mãos à espera que o caldo não ficasse entornado.

⏱️ INTERVALO | Sporting 2-0 Braga

Excelente entrada do "leão", que mostrou uma eficácia ofensiva superior à dos "arsenalistas" 🎯

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⏱️ FINAL | Sporting 2-1 Braga

Reacção minhota na segunda metade insuficiente para evitar primeira vitória leonina da época 🦁

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🇵🇹 Sporting 🆚 Braga

Com 6 defesas, 2 delas praticamente impossíveis, Renan Ribeiro 🇧🇷 contribuiu decisivamente para a conquista dos 3 pontos ⭐
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