domingo, 30 de dezembro de 2018

Taça das Vilas com Feira

Depois da tareia quando já se pensava o maior da aldeia, resultando na derrota tangencial e lisongeira a tentativa de conquistar cidade alheia, à volta para baixo passando por Santa Maria da Feira, às portas do mercado de Inverno onde se compra e vende lenha para a lareira, jogadores de futebol, prendas de Natal e se queimam pessoas na fogueira, se parou a fim de tentar recuperar da tremideira, tentando alcançar uma vitória passageira, com passagem para a fase final da Taça mais rafeira, e o início de uma nova série de triunfos no ano novo que está à espreita.
Entraram em campo compenetrados, nem cinco minutos estavam virados e os detentores dos troféus passados já deixavam os feirenses derreados, Bruno Fernandes viu Raphinha do outro lado, este recebeu, avançou pela direita bem acompanhado, por dois feirantes estava a ser marcado, cortou para dentro de pé esquerdo, eles foram para o lado errado, e com o mesmo fez um remate vistoso e arqueado.
A equipa da casa queria discutir a passagem, vender cara a Taça e desfazer a desvantagem, e logo depois numa bola pelo ar, onde Salin se deixou antecipar, valeu um corte antes de a bola entrar. A contenda estava disputada, ninguém queria perder e subia a parada, Raphinha foi lançado numa arrancada, e travado fisicamente dentro da grande área, considerando a equipa de arbitragem que não era nada.
Bola para trás e para a frente, e eis que de repente numa saída controlada, Coates levantou a bola para o outro lado e na passada Bruno Fernandes correspondeu com novo chapéu por cima do único homem que pela frente lhe restava, dois toques e mais um estrago nos feirantes de bancada.
Mas onde antes não havia intensidade ou gente empurrada, viu o árbitro Petrovic fazer uma falta muito exagerada, e marcou penalti à descarada, antes que a Feira fosse pela ventania levada, numa estrondosa e inolvidável goleada. E de grande penalidade foi a redução regateada, Salin acertou no lado mas não na bola rematada.
Parada e resposta, houve quem começasse na aposta, será que a igualdade ainda iria ser reposta, a resposta veio na 2.ª metade, mas quase que se desfazia essa possibilidade ainda antes do intervalo, Acuña batia os cantos e cruzava que era um regalo, Bruno Fernandes e Petrovic apareciam a cabecear a prová-lo, primeiro só com uma defesa por instinto a evitá-lo, depois batendo o remate no opositor a atravessá-lo, e já ao cair do pano, Mathieu bateu o livre directo mas Brígido foi buscá-lo.
O 2.º tempo começou muito lento, mais cauteloso defensivamente quer o conjunto da casa quer o visitante, mas foi-se desenvolvendo, e Mathieu voltou a aparecer em pleno, num contra-ataque perigoso e cheio de veneno, de três para um, e foi vê-lo deslizar pelo terreno, um carrinho que mais parecia um trenó, anulando o ataque e desfazendo-o, um corte tão soberbo que até deu dó, e na recarga lá o Feirense rematou, e por cima da baliza o perigo passou.
De livre directo Bruno Fernandes também tentou, mas o guarda-redes local engatou, e como Bas Dost tombou porque alguém veio por trás e o agarrou, como quem atraca o rapaz que o sabonente apanhou, entendeu o juiz que a intensidade estava lá, e vai daí toma lá dá cá, o Holandês Voador chegou-se à frente e com mais um prego tirou o quadro negro e repôs o branco na parede, uma margem confortável e o ascendente.
Os mercadores mostravam-se mais resignados, tentavam mas normalmente eram rechaçados, e começou a haver ainda mais espaço mal tapado, as barracas abanavam e as tendas rebolavam no relvado, Diaby queria virar-se para o simples e deixar o complicado e numa combinação onde Bruno Fernandes o desmarcou, praticamente isolado, não conseguiu bater Brígido que lhe saiu manchado, e num ressalto às três tabelas quase acontecia um golo inesperado. O mais engraçado é que foi praticamente assim que Miguel Luís, decorridos apenas dois minutos, e depois de ter tabelado com Diaby, talvez por ele contaminado, em mais uma triangulação pelo mesmo lado, fez um remate, defendido, e depois involuntariamente desviado. Estava feito o resultado mais desnivelado, e não mais alterado. Ainda tentaram os locais com um toldo à medida mas desmesurado tapar o fosso cavado, mas Salin estava atento, recuou um bocado e segurou a prenda que Vítor Bruno lhe tinha enviado.
Jovane Cabral, no arraial recém-entrado, mostrou que vindo do banco é um tratado, e só não fez um grande estrago porque o poste devolveu o recado, a Diaby que estava mesmo ali especado, e sem ninguém pela frente, de pé esquerdo e de primeira, fez uma asneira e falhou um golo cantado. Petrovic foi novamente por Acuña solicitado, um cruzamento recuado e um cabeceamento colocado, mas Brígido voava e impedia que o Feirense fosse arrasado.
O Novo Sporting estava mais que apurado, respirava vitalidade e não se mostrava saciado, queria mais e mais era procurado, mas demasiada ineficácia e um guardião da feira inspirado impediram que o desnível fosse aumentado, e era Valência, outro suplente utilizado, que arrancava e procurava o contra-golpe de equipamento azulado, a fim de reduzir a inflação no resultado. Brígido ainda impediu que Bruno Gaspar, substituto de um Ristovski recuperado, chegado à linha tivesse facturado, fazendo-lhe a mancha com habilidade, e a seguir foi Bas Dost que desperdiçou após Jovane lhe endossar um cruzamento açucarado, ao 2.º poste e um pouco atrasado.
Salin pouco mais fez que defesas fáceis e saídas inábeis, uma bem e duas em falso, depois de voltar do cadafalso, onde ainda se encontra Viviano, também guarda-redes e não carregador de piano, sem direito a precária nem fim-de-semana, algures na solitária das masmorras ou penitenciária de um qualquer divergente plano, onde a união causa urticária mas é um chavão apregoado por ser bacano, não praticado tal como um católico não praticante que é protestante ou anglicano.

⚠️Está definida a primeira meia-final da 🏆Taça da Liga (Final Four em Braga):
➡️SC Braga x Sporting
➡️Benfica x FCPorto/Chaves/Varzim
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🦁Sporting chega à Final Four da 🏆Taça da Liga pela 2.ª época consecutiva (Campeão de Inverno em título).

⚠️Depois das quatro meias finais consecutivas na prova (nas primeiras edições), este é o melhor registo dos últimos 8 anos.
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🇳🇱Marcel Keizer termina 2018 com saldo bastante positivo no 🦁Sporting (9 jogos):
🔸8 vitórias
🔸1 derrota
🔸34 golos marcados
🔸10 golos sofridos
🔸+24 diferença de golos
🔸78% de vitórias com goleada (7 em 9)
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

As muralhas de Guimarães

O assalto ao castelo dos afonsinhos do condado, num salto paralelo por redemoínhos atribulado, antevia-se de antemão complicado, "Marcelus Imperator"  em tácticas de cerco ainda não se tinha estreado, mal sabia o aperto com o que Luís do Castro tinha preparado, não imaginou que os seus leões amestrados fossem passar um mau bocado.
O desafio não fugiu ao cenário traçado, depois dos contendores se terem estudado, o movimento do felino revelou-se embotado, a fluidez no ataque era coisa do passado, na linha da frente estava tudo manietado, os tiros saíam ao lado, nem Bas Dost acertava nem Diaby estava para aí virado, Bruno Fernandes coitado, e eram os homens do cercado que tinham tudo preparado, bloqueavam os ataques e aproveitavam o espaço dado, arrancavam com vontade de fazer estrago, furavam as linhas de lado a lado, disparavam sem pensar no acertado, apenas lutavam pelo melhor resultado.
Renan começou por defender sem grande dificuldade um remate exterior rasteiro e não muito colocado, na sequência de um ressalto, mas passada metade da primeira parte, foi incapaz de travar o sucesso do baluarte, disparo rasante de Tó Zé, que resvalou em Jovane e Mathieu desviou com o pé, depois de um canto cuja bola foi despejada de cabeça por Pinto, André.
E assim, com a vantagem, ganharam mais coragem para sair da fortaleza, mas sem perderem a força, e foram com confiança redobrada para cima de um leão que mais parecia uma corça, com a esperança acalentada como quem recebe um sim de uma moça, mas uma que é mesmo grossa, e um sitiante que afinal mal fazia mossa.
A 2.ª parte foi mais disputada, resumo-a para não ser uma chachada, não houve concretizações mas foi animada, Guimarães entrou com muita garra, com a baliza de Renan fisgada, só com a entrada de Raphinha se mudou alguma coisa, dois remates um ao poste outro à figura de Douglas, o resto foi tudo da equipa assaltada, não pelo árbitro que nem fez grande borrada, mas pelo guardião da equipa desbaratada, que até ao Olá João, além de Pepe legal e também Estupinan, impediu a facada, só ele travou o princípio e o fim de uma goleada - ele e a barra.
Foi depois uma farra, fizeram mais festas que o Cavaco Silva fez na cagarra, depois de repelido o assalto com mestria, mostrando a sua val(ent)ia, sem ser preciso chamar a polícia, é assim o Novo Sporting & CIA, a oferecer presentes qual S. Nicolau nesta quadra natalícia.

⏰ INTERVALO | Vitória SC 1 – 0 Sporting

Vantagem premeia o claro ascendente vimaranense no 1º tempo
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🇵🇹 FINAL | Vitória SC 🆚 Sporting

"Conquistadores" tomaram providências contra o "Furacão Kaizer", confirmando o bom momento
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Mais de 4 anos depois, o Vitória de Guimarães volta a bater o Sporting

O último triunfo tinha acontecido em novembro de 2014 (3x0)
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O Sporting vinha numa série de 7 jogos a marcar pelo menos 3 golos, antes de não conseguir furar as redes em Guimarães ❗

▶1 mês e meio depois, os leões voltaram a não marcar - o último nulo tinha acontecido no Emirates (0x0)
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🇵🇹 Vitória Guimarães 🆚 Sporting

Tozé marcou o golo da vitória e foi importante para segurar o resultado ⭐
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A Última Profecia (?)

Só os Pategos querem a Guerra

Nem no Natal os Pategos mais Pategos, dos Javardos mais Javardos, se desmarcam do seu chavascal (os porcos)... Bom Natal, pategada estúpida ...

Mais Manás